O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, denunciou na última segunda-feira (11), em Manágua, que efetivos da 4.ª Frota da Marinha estadunidense espionam na Nicarágua, amparados sob a fachada de "trabalhos humanitários".
A denúncia realizada pelo presidente Daniel Ortega não passou despercebida para alguns dos assistentes ao ato pelo 28.º aniversário da Força Naval nicaragüense, realizado na segunda-feira última, data em que chegou ao país o USS Kearsage, um barco de assalto anfíbio multitarefa.
Fontes nicaragüenses, que pediram o anonimato, disseram à Prensa Latina que "se Washington quer enviar missões médicas que o faça em barcos-hospitais e não em um barco de cerca de 225 metros e que é parte do projeto agressivo da 4.ª Frota".
Ortega foi categórico ao lhe dar as boas-vindas: "vêm em ações humanitárias, mas também em trabalhos de inteligência", ressaltou.
O navio, que não é a primeira vez que se desloca por países latino-americanos com essa fachada, está classificado como um LHD 3, (Light Helo Deck 3), tem pista de helicópteros ligeiros de assalto e resgate.
Seu desenho permite-lhe levar, receber e acomodar aeronaves de aterrissagem de amortecimento de ar para movimentos rápidos de tropas pela costa e de transporte de helicópteros Harrier II e aviões de decolagem e aterrissagem vertical.
A unidade bélica tem seu porto base em Norfolk, Virgínia e estará na costa atlântica nicaragüense durante 12 dias com mais de 500 pessoas a bordo.
Que faz esta embarcação dotada de tanta técnica militar na Nicarágua?, perguntam-se muitos nicaragüenses.
Suspeitosamente, consideram analistas militares, o USS Kearsarge navegará quatro meses pela América Latina, e depois da Nicarágua, fará escala em outras cinco nações do Caribe, Centro e América do Sul.
Panamá, Colômbia, República Dominicana, Guiana e Trinidad e Tobago, são os outros estados que sentirão a presença intimidatória do navio de guerra antes de voltar a sua base na Virgínia.
Agência Prensa Latina
A denúncia realizada pelo presidente Daniel Ortega não passou despercebida para alguns dos assistentes ao ato pelo 28.º aniversário da Força Naval nicaragüense, realizado na segunda-feira última, data em que chegou ao país o USS Kearsage, um barco de assalto anfíbio multitarefa.
Fontes nicaragüenses, que pediram o anonimato, disseram à Prensa Latina que "se Washington quer enviar missões médicas que o faça em barcos-hospitais e não em um barco de cerca de 225 metros e que é parte do projeto agressivo da 4.ª Frota".
Ortega foi categórico ao lhe dar as boas-vindas: "vêm em ações humanitárias, mas também em trabalhos de inteligência", ressaltou.
O navio, que não é a primeira vez que se desloca por países latino-americanos com essa fachada, está classificado como um LHD 3, (Light Helo Deck 3), tem pista de helicópteros ligeiros de assalto e resgate.
Seu desenho permite-lhe levar, receber e acomodar aeronaves de aterrissagem de amortecimento de ar para movimentos rápidos de tropas pela costa e de transporte de helicópteros Harrier II e aviões de decolagem e aterrissagem vertical.
A unidade bélica tem seu porto base em Norfolk, Virgínia e estará na costa atlântica nicaragüense durante 12 dias com mais de 500 pessoas a bordo.
Que faz esta embarcação dotada de tanta técnica militar na Nicarágua?, perguntam-se muitos nicaragüenses.
Suspeitosamente, consideram analistas militares, o USS Kearsarge navegará quatro meses pela América Latina, e depois da Nicarágua, fará escala em outras cinco nações do Caribe, Centro e América do Sul.
Panamá, Colômbia, República Dominicana, Guiana e Trinidad e Tobago, são os outros estados que sentirão a presença intimidatória do navio de guerra antes de voltar a sua base na Virgínia.
Agência Prensa Latina
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